BLUMENAU – O processo de incorporação da Furb pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) caminha a passos lentos. A última reunião para tratar do assunto foi no início de novembro, quando a comunidade interna da Furb iniciou a discussão sobre as sugestões de duas listas com 11 cursos apresentados pela UFSC. Até agora, não houve definições. A perspectiva é concluir os estudos até dia 15. Até lá, outra preocupação ronda os interessados no processo, que temem a estagnação dos estudos: a mudança de reitor da UFSC.
A eleição esta semana de Roselane Neckel, que assume a partir de maio o lugar de Alvaro Prata – principal defensor do processo de fusão- , causou apreensão aos integrantes do Comitê Pró-federalização da Furb. Durante a campanha eleitoral, a professora defendeu a criação de uma nova universidade federal e não um campus da UFSC em Blumenau, conforme sugeriu o governo federal em agosto.
A preocupação foi levantada pelo coordenador do Comitê Pró-federalização, Clóvis Reis, que já acionou a comunidade para uma discussão maior. O encontro com lideranças locais e comunidade acadêmica será dia 13. na Biblioteca Central da Furb. Passado isto, o Comitê quer agendar uma audiência com a futura reitora para avaliar a continuidade do processo de incorporação. O maior temor é a estagnação do processo já alinhado com as duas universidades.
– Queremos conversar com a futura reitora para reforçar nossa mobilização na defesa deste projeto – falou Reis.
A preocupação quanto a uma futura estagnação no processo é rechaçada pelo atual reitor da UFSC. Prata reafirmou que a incorporação é um processo irreversível e que até maio – quando entrega o cargo – o projeto completo já estará definido.
– Estamos avançando. Ainda em dezembro devemos discutir o projeto no Conselho Universitário – projetou.
Veículo: Jornal de Santa Catarina
Edição: 12391
Editoria: Política
Página: 4
Jornalista: Giovana Pietrzacka (giovana@santa.com.br)