Divisão de forças

O governo federal já disponibilizou R$ 79 milhões para o estudo de viabilidade. O edital de licitação já estava publicado e corria o prazo, quando o TCU determinou a suspensão, por discordar da indicação do traçado.

Pedro Uczai criticou os políticos e empresários do Estado que comemoraram a suspensão da concorrência. Ameaça denunciar publicamente esta divisão de forças. Defende que na reunião da Fiesc haja uma posição consensual de todas forças estaduais.

A tese é defendida também pelo engenheiro Ricardo Saporiti, da Fiesc. Quem deve definir o traçado ideal e mais viável é o estudo a ser contratado pela Valec. Se o trajeto não for viável, não haverá investidores privados.

Esta divisão dos catarinenses, portanto, é uma estratégia suicida.

Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12944.
Editoria: Política.
Página: 6.
Coluna: Moacir Pereira (moacir.pereira@gruporbs.com.br).