Está suspenso em Brasília o edital para contratar uma empresa responsável pela supervisão e gestão ambiental da obra. No decorrer da duplicação, outras licenças similares serão necessárias, mas, segundo o Dnit, caberá à supervisora a requisição dessas permissões. Outro edital suspenso é o que escolherá a empresa responsável pelas desapropriações. Em Brasília, o Dnit prometeu contratar as empresas em 30 dias. A Sulcatarinense também protocolou no Ibama o pedido de licenças para a instalação de canteiros, exploração de jazidas e armazenamento de combustíveis.
O deputado federal Décio Lima se reuniu com o diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, quinta-feira. Fraxe prometeu que em duas semanas os trabalhos de terraplanagem devem ser retomados no trecho de Gaspar, onde não há necessidade de desapropriação. Fraxe e o deputado vão se reunir a cada 15 dias para analisar o andamento da obra.
– É a única obra rodoviária do país que terá essa atenção – garante Lima.
Demarcação e topografia seguem em outras frentes
Apesar da paralisação da supressão vegetal em dois trechos entre os Kms 44 e 49, no Belchior Baixo, as obras seguem em outras frentes. Segundo o superintendente do Dnit, Elifas Marques, a Sulcatarinense tem mais 32 pontos nos lotes 3 – de Gaspar a Blumenau – e 4 – de Blumenau a Indaial – para fazer a demarcação da área e a topografia. Como a empresa licitada para ajudar o Dnit a supervisionar a obra ainda não teve o contrato assinado, o cronograma inicial da obra está limitado.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12946.
Editoria: Geral.
Página: 18.
Jornalista: Cristian Weiss (cristian.weiss@santa.com.br).