Encontro para ficar na história

O 25º Encontro Econômico Brasil-Alemanha é o maior evento da história do município na área econômica. É a opinião de organizadores, empresários e autoridades de Blumenau. A cidade, acreditam, irá colher muitas vantagens após os três dias em que 1,3 mil empresários e representantes dos dois países estarão em Blumenau para trocar experiências e negociar parcerias.

O Brasil-Alemanha é um evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua congênere alemã, a Bundesverband der Deutchen Industries (BDI). Promovido pela primeira vez fora de uma capital, envolve debates relacionados ao comércio de mercadorias e serviços entre os dois países.

"Haverá reflexos durante muito tempo. Diversas ações, frentes de relacionamento comercial e diplomático serão abertas e poderão terminar com novos investimentos na região" comemora o cônsul honorário da Alemanha em Blumenau, Hans Dieter Didjurgeit.

O prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, ressalta que a Alemanha é o quinto maior investidor direto no Brasil, mas Santa Catarina não está entre os principais destinos destes investimentos. Segundo ele, o encontro servirá para mostrar aos alemães o potencial do Vale do Itajaí, cujos traços culturais têm muito em comum com a Alemanha.

"Além da visita do presidente Lula, que dá uma dimensão ainda maior ao evento, teremos empresários e ministros dos dois países, e isso abre uma oportunidade ímpar" analisa Kleinübing.

Alemães estão entre os maiores investidores internacionais

O secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Jean Kuhlmann, avalia que o Brasil-Alemanha não só é o maior evento que a cidade já recebeu na área econômica, mas também um dos mais importantes do Estado.

"Não é só Blumenau e região que têm a ganhar. Todo o Estado pode vislumbrar novos investimentos, já que cada região têm suas potencialidades. A vantagem do Vale é a similaridade cultural, claro" raciocina Kuhlmann.

O presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, lembra que os alemães estão entre os maiores investidores internacionais, e por isso recebê-los cria grandes oportunidades. "Ainda não tivemos oportunidade igual a essa" constata Corrêa.

Fonte: Jornal de Santa Catarina, sessão Economia, edição nº 11152, de 17 de novembro de 2007.