Municípios da AMMVI são destaque em índice de desenvolvimento municipal

De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), cinco municípios da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI) ficaram entre os vinte primeiros colocados no ranking estadual. Criado para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras, o índice considera os indicadores de emprego e renda, educação e saúde.

Brusque aparece em 2º lugar. Blumenau é o 4º município mais desenvolvido do Estado e Pomerode, o 10º. Indaial aparece em 13º e Gaspar em 18º. Além do bom posicionamento no ranking estadual, Brusque e Blumenau aparecem em 45º e 74º lugar, respectivamente, na lista das 5.565 cidades brasileiras.

"Na avaliação geral, os municípios do Médio Vale do Itajaí apresentaram ótimas colocações frente aos 293 municípios catarinenses, o que sinaliza a boa gestão das administrações municipais nas áreas de saúde, educação, emprego e renda" destaca o secretário executivo da AMMVI, José Rafael Corrêa.

O IFDM, calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), é o único índice com periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. Os dados que foram considerados para a formação do índice referem-se a 2006, cuja média nacional ficou em 0,7376, superior aos 0,7129 de 2005, ou seja, uma alta de 3,47% no período.

O estudo considera como desenvolvimento alto índices acima de 0,8. Em todo o Estado, 17 municípios, 5,8% do total, obtiveram taxa acima desse número. Dentre eles estão os municípios de Blumenau, Brusque, Indaial e Pomerode.

Já os municípios de Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Botuverá, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó apresentaram índice de 0,6 a 0,8, o que indica desenvolvimento moderado. Dos 14 municípios da AMMVI, nenhum apresentou desenvolvimento baixo ou regular.

Outro ranking divulgado pela Firjan foi o das maiores evoluções entre 2000 e 2006, no qual Benedito Novo e Doutor Pedrinho estão entre os municípios que mais cresceram, com variação de 37,3% e 28,3%, respectivamente. Já na evolução entre 2005 e 2006, Apiúna (13,1%) e Ascurra (10,1%) estão entre os municípios com maior evolução no período.

Para Corrêa, uma das vantagens do IFDM é permitir a orientação de ações públicas e acompanhar seus impactos sobre o desenvolvimento dos municípios. "Por meio de uma análise mais detalhada dos dados, é possível identificar as virtudes e os pontos que precisam ser melhorados" explica.

Desenvolvimento Humano

Nas três principais áreas de desenvolvimento humano, os municípios do Médio Vale aparecem nas primeiras colocações. Na área de emprego e renda, Blumenau (6º), Brusque (7º), Gaspar (14) e Indaial (15º) ocuparam os primeiros lugares no ranking estadual.

No indicador educação, merecem destaque os municípios de Timbó, Rodeio e Ascurra, que aparecem como 8º, 11º e 14º colocados, respectivamente, no ranking estadual.

Já na área da saúde, Botuverá (3º) e Pomerode (9º) apresentam os melhores índices.

Santa Catarina

O IFDM apontou Santa Catarina no 4º lugar no ranking dos estados desenvolvidos, apenas atrás de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. O Estado apresenta índice de 0,7915, acima da mediana dos Estados e do índice do país.

Nos indicadores emprego e renda, educação e saúde, Santa Catarina apresenta índice de 0,7515; 0,7552 e 0,8211, respectivamente, todos acima da média nacional.

Indicadores

O IFDM considera, com igual ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano: emprego e renda, educação e saúde. A leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – varia de zero a um, sendo quanto mais próximo de 1,0, maior o nível de desenvolvimento da localidade.

Neste sentido, estipularam-se as seguintes classificações: municípios com IFDM entre 0 e 0,4 são considerados de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de alto desenvolvimento.

As fontes e dados do IFDM são oficiais e sua metodologia permite a comparação quantitativa serial e temporal dos municípios analisados, possibilitando inclusive a agregação por estados.

Fonte: Michele Prada – Ascom AMMVI.