Um labirinto leva o visitante par uma viagem ao mundo da aprendizagem. Desde o berçário até a conclusão do ensino fundamental, da Eja (Educação de Jovens e Adultos) ou Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Setas indicam o caminho. Nele são descobertos métodos simples de ensino, já aplicados pelos professores na rede municipal de Indaial.
Um tapete é além do cantinho da leitura a lista de presença, quando todos os alunos sentam no chão para iniciar a aula.
A conscientização ecológica remete a reciclagem e confecção de papel, ou a fabricação de brinquedos e roupas com retalhos, plástico e metal.
A alimentação saudável é tema na piramide invertida, cheia de alimentos.
Confeccionar múmias é mais gostoso na hora de aprender história e geografia.
Conhecer a literatura é ainda mais divertido com teatro, rádio ou TV.
Mas na hora de expressar os sentimentos, que tal pintura, poema, colagem.
Os cubos ficam bem mais atraentes, assim como a matemática sem forem agrupados e virarem um objeto ou animal. Assim como mexer na horta, ou com areia é mais interessante para memorizar as aulas de ciência.
Venha você também!
Se encantou? Acha que aprender de forma lúdica é bem mais emocionante?
Então não deixe de visitar a V Ciranda de Idéias de Indaial. O passeio enche os olhos e agrada não só professores, mas também dos alunos.
Rafaela Stassum e Eduardo de Radatz, de dez anos, estudam na quinta série e foram eles os palestrantes que explicavam o trabalho de reciclagem de papel feito na escola Tancredo Neves nas atividades extra-curriculares.
"Não gosto de picar o papel, mas de mexer e dissolver ele na água é muito bacana", disse Rafaela. Já Eduardo garantiu que bom mesmo é a coloração e o produto final.
Alexandre de Mello é professor de quinta a oitava série. Para ele participar da V Ciranda de Idéias é uma forma de conhecer o trabalho de colegas e ampliar a sua metodologia, para futuramente aplicar em suas aulas. "É sensacional estar aqui. Uma oportunidade incrível", comemorou o professor.
A auxiliar de creche da Unidade de Educação Infantil Espaço crescer, Caroline Souza, participa pela primeira vez da ciranda. "São trabalhos interessantíssimos. Vou aplicar muita coisa em sala de aula".
Roda de conversas e trocas de experiências
Além do mundo encantado e da mostra de trabalhos aplicados nas escolas de Indaial, os professores tem ainda, a oportunidade de trocar experiências, ouvir relatos e quem sabe mudar os conceitos sobre a metodologia de trabalho.
A importância levantada nos debates é que o conhecimento deve ser através do prazer, tanto de professores, quantos de alunos.
"É preciso ter prazer para educar", disse a professora Nilcéa Pelandré. "Além de analisar o contexto familiar e socioeconômico da criança".
A palestrante lembrou ainda que pode ser usado o cotidiano das crianças, mas sem esquecer o lúdico, a fantasia e a literatura.
"É mais gostoso e simples aprender e ensinar assim", garantiu Nilcéa.
A palestrante, professora Tanira Piacentini, também argumentou que é preciso usar recursos e ferramentas para chamar os alunos para dentro da sala de aula sem que "aprender" seja um sacrifício.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Indaial