As marcas da catástrofe de novembro ainda acompanham o motorista que trafega pela BR-470, no Vale do Itajaí. Em vários pontos, não há mais acostamento, a pista cedeu e a sinalização desapareceu.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) contratou duas empresas para as obras de contenção das encostas, orçadas em R$ 20 milhões e a previsão é de que se estendam até maio.
– Precisamos prioritariamente conter as encostas que se desestabilizaram durante o período de chuvas. O motorista deve dirigir com atenção e prudência porque frequentemente vai encontrar máquinas e serviços na pista que vão exigir redução de velocidade – explica o engenheiro Elifas Marques, supervisor do Dnit de Rio do Sul.
Um dos trechos mais críticos é o Km 48,5, no limite entre Blumenau e Gaspar. Galhos de árvore caídos nos morros ameaçam despencar sobre um lado da via. No outro, um buraco no acostamento expõe as deficiências da estrada.
A Polícia Rodoviária Federal tem registrado filas nos locais de manutenção, segundo o chefe de Policiamento e Fiscalização, Guilherme Kietzer. Ele lembra que o motorista deve manter distância segura do carro da frente e estar consciente de que a rodovia ainda está em fase de recuperação.
A partir desta semana, as empresas que ganharam licitação do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) começam os trabalhos de reparos na SC-486, que liga Brusque a Itajaí. A SC-411, entre Gaspar e Tijucas, e a SC-470, estão em processo de recuperação desde 29 de dezembro, de acordo com o Deinfra.
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 8322.
Editoria: Geral.
Página: 29.
Jornalista: Magali Moser (magali.moser@santa.com.br).