A demora na liberação dos pedidos tem obrigado os prefeitos do Vale a cumprir uma verdadeira peregrinação a Brasília. Assim como o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing (DEM), que, desde dezembro, tem ido à capital federal e estadual praticamente toda a semana (nesta última ele pediu licença para descansar), o chefe do Executivo de Luís Alves, Viland Bork (PMDB), está cansado de pedir ajuda:
– Não sei mais para onde partir. O tempo está passando e o povo não quer mais sacolão. Ele quer voltar à vida normal – disse.
A lentidão, segundo o secretário de Articulação Nacional, Geraldo Althoff, está diretamente relacionada à burocracia.
– O processo burocrático continua o mesmo, independente da situação emergencial. E nós só conseguimos empenhar este dinheiro porque fomos extremamente persistentes – argumentou Althoff.
Para os outros R$ 23 milhões restantes ainda não há expectativa de liberação.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11557.
Editoria: Política.