Na primeira reunião do Fórum de Infraestrutura, ontem, com a participação de 17 ministros, foi decidido que, para a execução da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), os mecanismos de monitoramento das ações serão aperfeiçoados, e os procedimentos, simplificados.
Sobre a simplificação de procedimentos, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, explicou que o objetivo é eliminar a burocracia que atrasa a liberação de verbas e emperra a execução de obras. Mas ressalvou que "simplificar não significa flexibilizar".
– Começamos os trabalhos com um balanço do que foi o PAC 1 para que consigamos fazer um PAC 2 com tanto sucesso quanto o primeiro, mas com menos suor – disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
– O principal desafio é o aperfeiçoamento exitoso do sistema de monitoramento do PAC para unir ministérios, municípios e governos estaduais, além da iniciativa privada para agilizar a execução das obras.
Segundo a ministra, essa atividade é necessária porque "todo mundo está reaprendendo a fazer obras de infraestrutura".
A presidente Dilma Rousseff (PT) participou da abertura da reunião e falou aos ministros por cerca de 30 minutos. Ela fez um balanço da primeira etapa do PAC e das boas experiências que devem ser seguidas. Dilma saiu quando recebeu uma ligação do líder da Líbia, Muamar Kadafi.
A discussão prosseguiu entre os ministros e os presidentes da Caixa, Maria Fernanda Coelho, e do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Na primeira reunião ministerial, no dia 14, a presidente dividiu os ministérios em quatro grupos temáticos, sendo um deles o de infraestrutura, que é coordenado pelo Planejamento.
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 9058.
Editoria: Política.
Páginas: 9.