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FLORIANÓPOLIS – O mutirão de 22,6 mil cirurgias prometidas para começar neste mês em todo o Estado ainda não tem previsão de início. A Secretaria do Estado da Saúde precisar definir com os hospitais quais estão aptos a atender a demanda. A ideia é usar a estrutura dos 290 hospitais que atendem o SUS para reduzir o tamanho das filas de espera nas quatro especialidades mais procuradas pelos pacientes catarinenses: oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia e cirurgia geral.

Chefe de gabinete da secretaria, Fernando Luz afirma que todos os hospitais foram convocados – exceto particulares -, mas reconhece que nem todos conseguirão compor o mutirão.

A região da Grande Florianópolis deve ser uma das últimas a receber a iniciativa. Os hospitais públicos da região, como Regional e Celso Ramos, podem não aderir ao mutirão porque já estão saturados. A previsão é de que boa parte dos 14 hospitais públicos fique de fora e a demanda seja toda recebida pelos filantrópicos.

Unidades de Joinville e Blumenau devem ser as primeiras

O Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, de Joinville, é uma das exceções. Mesmo público, a direção já alertou que há oferta para efetuar cirurgias de vesícula. Para facilitar o fluxo, o andamento do projeto foi dividido por regiões para manter os pacientes próximos da cidade de origem. A primeira a ser beneficiada deve ser a de Joinville e a próxima, provavelmente, será a de Blumenau.

Segundo Fernando Luz, o projeto do mutirão está em fase de filtragem das listas de espera dos pacientes, que foram passadas pelos hospitais e secretarias municipais de Saúde.

– Nosso prazo é finalizar o mutirão em um ano e meio. Tem tempo até lá ainda.

Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12293.
Editoria: Geral.
Página: 23.