Na última terça-feira (25/11), o prefeito Jamir Marcelo Schmidt assinou o decreto nº 1403 que define situação de emergência em Apiúna.
De acordo com a Defesa Civil local, a situação de emergência é o reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal provocada por desastres, causando danos suportáveis e superáveis pela comunidade afetada.
No caso de Apiúna os acontecimentos que caracterizam este estado concentram-se no interior, no bairro da Margem Esquerda e Subida. Nas localidades interioranas da cidade, como Neisse Central, Salão e Alto Rio Novo foram registrados deslizamentos de terra que isolaram momentaneamente as localidades.
Na Subida, na parte da Ressacada também ocorreram deslizamentos, inclusive famílias foram removidas pela prefeitura das áreas de risco, onde uma casa chegou a desabar parcialmente. Na Margem Esquerda o desbarrancamento de parte da estrada chegou a ameaçar o abastecimento de água, isto por que, por ali passam os canos de água da Casan.
De acordo com o prefeito, para chegar ao ponto de decretar emergência no município, foram observados critérios sob a ótica dos impactos na coletividade. Crianças e adolescentes apiunenses estão sem aula desde segunda-feira, dia 24 de novembro, quando a situação agravou-se. As aulas só serão retomadas no início da próxima semana. Moradores do interior encontram sérias dificuldades para saírem de suas residências e locomoverem-se pelas estradas de barro.
Entretanto a situação na cidade está estável. No centro os munícipes realizam suas atividades normalmente e ainda encontram disposição para serem solidários. As mobilizações para ajudar as cidades vizinhas começaram e um caminhão repleto de mantimentos já foi enviado a Blumenau.
Assim que as chuvas diminuirem, a prefeitura irá reconstruir tudo o que foi degradado para retomar a normalidade na cidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Apiúna