Nesta quarta-feira, 26 de novembro, a secretaria de Transporte e Obras de Gaspar trabalha na reativação de acessos a comunidades isoladas e a localidades que possuem acesso precário. A medida objetiva a retirada de moradores de áreas de risco, além de envio ao local de alimentação, roupas, recursos médicos, entre outros. O município decretou situação de calamidade pública na terça-feira (25/11), requisitando auxílio dos governos estadual e federal.
Diversas comunidades, como Lagoa, Garuba, Baú, Gasparinho e Gaspar Grande encontram-se com acesso precário. As estradas de acesso às localidades do Arraial, Cananéia e Gaspar Alto estão destruídas e não permitem passagem. A Secretaria de Transporte e Obras trabalha intensamente na reconstrução de vias e na retirada de barreiras. As dezenas de ocorrências impedem a realização de todas as ações necessárias no momento.
Funcionários da Celesc trabalham intensamente reativando a eletricidade no município. Cerca de 50% da cidade continua sem energia. Quanto ao abastecimento de água, a tubulação não encontra-se corrompida. O problema que está sendo enfrentado pelo Samusa é em relação à captação de água para tratamento e potabilização. A água captada está com propriedades que dificultam o tratamento.
Defesa Civil
A Defesa Civil continua trabalhando, junto ao Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar, no resgate de vítimas e na orientação sobre os locais em risco. Até ontem (26) existem 12 vítimas fatais em Gaspar. Mesmo com a quantidade de desastres ocorridos na cidade, muitos moradores seguem sem deixar as residências. A equipe da Defesa Civil orienta que em caso de rachadura, de qualquer probabilidade, os moradores precisam se deslocar a locais seguros. "São vários os casos de pessoas que não querem sair de casas. Isso é necessário pelo bem da família e comunidade", explica o diretor de Defesa Civil, Luiz Mário da Silva.
Fonte: Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Gaspar