Brasil precisa investir R$ 47,8 bilhões para Universalização do Saneamento

A realidade dos Municípios em relação ao saneamento básico e os desafios das prefeituras brasileiras para avançar na universalização deste setor é uma preocupação de diversos gestores municipais. De acordo com relatório Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, o Brasil precisará investir R$ 47,8 bilhões adicionais no setor – R$ 40,8 bilhões em sistemas de coleta e R$ 7 bilhões em tratamento de esgotos.

O documento da Agência Nacional de Águas (ANA) publicado no dia em que se comemora o Dia Mundial da Água, 22 de março, aponta que a universalização dos serviços de saneamento é a meta básica de longo prazo a ser alcançada pelo país. Pelo relatório, a expansão das redes de coleta de esgoto é uma das maneiras de reduzir a poluição das fontes destinadas ao abastecimento humano. Também é necessária a implantação de redes coletoras e Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) em Municípios, em que o lançamento de efluentes ­- esgotos sanitários – tem potencial para poluir mananciais de captação.

Os municípios com mais problemas com poluição hídrica, segundo indica o relatório, são os grandes aglomerados de municípios, devido à pressão das ocupações urbanas sobre os mananciais de abastecimento público. Os lançamentos de esgotos sem tratamento dos municípios localizados acima do rio influenciam diretamente na qualidade das águas das captações rio abaixo.

No entanto, segundo o diretor de Hidrologia da ANA, Paulo Rodrigues Vieira, a maior dificuldade para a universalização do saneamento básico no país é o alto custo da infraestrutura para os pequenos municípios.

Com informações da Agência CNM.

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