A Educação nos municípios da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI) superou as expectativas e atingiu níveis de países desenvolvidos, aponta o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Timbó, para citar um exemplo, ocupa a 18ª posição no estado entre as melhores notas tanto nas séries iniciais (1ª à 4ª série) quanto nas finais (5ª à 8ª) com 6,5 e 5,3 de médias, respectivamente. Em alguns casos, as metas antes previstas pelo Ministério da Educação (MEC) para 2017 já foram ultrapassadas.
O Ideb foi criado em 2005 com o objetivo de avaliar a qualidade da Educação no Brasil através de apenas um indicador. Para chegar até a média do Ideb são calculados o fluxo escolar e o desempenho nas avaliações do Censo Escolar, como a Prova Brasil. Com estas informações em mãos, o MEC estabeleceu metas para a melhora do ensino no país, e aqui no Médio Vale alguns municípios conseguiram ir além e alcançar notas previstas para daqui alguns anos.
Blumenau ficou em 44° lugar em Santa Catarina entre as escolas da rede pública nas séries iniciais com uma média de 6,1 – essa era a meta para 2017. Rio dos Cedros ficou na mesma posição, mas teve um salto maior. Enquanto Blumenau pulou de 5,2 em 2009 para os 6,1 atuais, Rio dos Cedros havia registrado 4,9 em 2009. Segundo o MEC, a média 6 é a mesma dos 20 países com os melhores indicadores educacionais no mundo.
Brusque também superou as expectativas com um 6 nas séries iniciais e 4,9, nas finais. A pequena Guabiruba mostrou eficiência e saltou de 5,2 em 2009 para 6,2 entre as primeiras séries, o que a colocou em 38° lugar no estado. Benedito Novo teve destaque nas séries finais. Conseguiu subir um ponto em dois anos, de 4,1 para 5,1, 35ª posição em SC. Já Pomerode manteve-se entre os melhores municípios com 5,2 e 31ª posição nas séries finais.
De acordo com o presidente da AMMVI e prefeito de Rodeio, Carlos Alberto Pegoretti, "esses índices refletem o trabalho desenvolvido na região". Ele acrescenta que "a Associação se sente orgulhosa porque participa deste processo com capacitações, cursos e com as reuniões do colegiado de Educação".
"Estamos contentes por termos avançado mais do que era exigido pelo MEC, mas ainda não é o suficiente. A Educação é nossa ferramenta para melhorar a qualidade de vida na nossa região e devemos continuar adiante", finaliza Pegoretti.
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Marcos Borges, Ascom AMMVI
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