O novo valor no salário mínimo de R$ 724, que começou a vigorar no dia 1º de janeiro, pode gerar um impacto de R$ 1,79 bilhão nas folhas de pagamento dos Municípios brasileiros.
Os primeiros números divulgados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) foram calculados com base na estimativa de proposta de orçamento do governo federal para 2014. E desde então, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, tem alertado para mais esse impacto financeiro na contabilidade das prefeituras.
Com o novo valor instituído pelo Decreto 8.116/2013, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) confirma o impacto previsto e divulgado em agosto. Com base no decreto o aumento foi de 6,78% em relação ao mínimo pago em 2013. Ainda segundo a Confederação, desde 2003, a política de valorização do mínimo já causou impacto de R$ 18,8 bilhões na folha municipal.
"O governo federal adotou nos últimos anos uma política de aumento de renda via aumentos reais do salário mínimo. Esta política se mostrou bastante salutar à população e ao conjunto da economia, mas causa problemas de caixa às prefeituras brasileiras", diz a nota divulgada pela CNM. O levantamento destaca ainda que os Municípios são os maiores empregadores do Brasil, com mais de 2 milhões de funcionários com remuneração vinculada ao salário mínimo.
Veja o levantamento completo feito pela entidade em anexo.
Com informações da Agência CNM.