Imposto sobre valor agregado 8,5% maior

Os impostos sobre valor agregado cresceram 8,5% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado e 8,3% no primeiro semestre.

O índice é resultado da pesquisa do PIB do IBGE, divulgada, ontem. No acumulado de 12 meses, os impostos aumentaram 9,2%.

As informações se referem à arrecadação e, não necessariamente, à alta de alíquotas ou base de contribuição. O IBGE não computa os impostos na série com ajuste sazonal, que compara o trimestre com o imediatamente anterior.

Crescimento na importação influenciou para aumento

Em parte, o aumento tem origem no crescimento das importações. Os impostos sobre produtos têm tido variação maior que sobre a indústria, serviços e agropecuária, nas últimas pesquisas do PIB e, dessa vez, não foi diferente.

O valor adicionado pelos três setores no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2007 foi de 5,7%, acumulando 5,6% no ano e 5,4% no ano.

– A expansão dos impostos acima do PIB mostra que estávamos certos no ano passado, quando defendemos o fim da CPMF, pois foi a maior reforma tributária que o país já teve, com uma redução de 1,5% do PIB (em tributos). Os programas (do governo) não foram parados e não houve nenhuma catástrofe – avaliou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmando que o país precisa continuar a crescer de 6% a 7% nas próximas duas décadas.

Data: 11 de setembro de 2008.
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 8190.
Editoria: Economia.
Página 25.