Uma morte, cerca de 600 famílias desabrigadas e 400 quedas de barreiras. Esse é o resultado sentido pela população de Brusque.
No sábado, pontos das avenidas Cônsul Carlos Renaux e Primeiro de Maio ficaram alagados. Ontem de manhã, o Rio Itajaí-Mirim atingiu 7,15 metros acima do nível normal, alagando completamente a Beira-Rio.
A única morte registrada em Brusque até a tarde de ontem foi a de André Alexandre Bittencourt. Ele foi soterrado, às 13h de sábado, por um deslizamento quando consertava a calha de uma cerâmica.
A chuva causou prejuízos nos bairros Bateias, Limeira Baixa, Azambuja, Santa Rita e Santa Terezinha, onde famílias tiveram casas destruídas por desmoronamentos. A equipe da Defesa Civil, Bombeiros, Tiro de Guerra e voluntários auxiliaram as famílias atingidas. Foram montados quatro abrigos, onde chegam donativos com alimentos e roupas.
– Entrei em pânico. Faz apenas quatro meses que estou em Brusque. Vou voltar pro Paraná – disse Leonízia Gregório Lara, 38 anos.
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 8266.
Editoria: Reportagem Especial.
Página: 11.