Abrigo provisório receberá 43 famílias

Antes de anunciar os critérios para as moradias populares, o governador Luiz Henrique da Silveira visitou um galpão que servirá de moradia provisória para 43 famílias. Acompanhado do prefeito João Paulo Kleinübing, o governador viu a construção da primeira divisória feita em madeira. Cada unidade terá 25 metros quadrados, com sala e dois dormitórios. Banheiro e cozinha serão coletivos. As famílias serão deslocadas para a nova moradia até o final do mês.

A prefeitura pretende locar outros 14 galpões semelhantes. O primeiro, que fica na Rua Arthur Kuhl, Bairro Badenfurt, foi alugado por um ano, e custou R$ 230 mil. A Secretaria de Assistência Social calcula que, somente para adaptar todos os 15 espaços com divisórias, exaustores, ventiladores, e eletrodomésticos seria necessário investir cerca de R$ 4,5 milhões, sem contar aluguel e despesas com equipe de funcionários.

– Queremos ver se o governo do Estado pode entrar nesta parceria e ajudar nestas despesas – disse o secretário de Assistência Social, Mário Hildebrandt.

Desabrigados pediram agilidade a Estado e município

Ao chegar à sede da Secretaria de Desenvolvimento Regional para a reunião da Cohab com os prefeitos do Vale, a comitiva encontrou um grupo de aproximadamente 30 desabrigados que está morando no abrigo da Escola Almirante Tamandaré.

– Viemos aqui cobrar dos responsáveis que podem fazer alguma coisa. Queremos uma solução rápida – reclamava Deise Silva, que teve a casa interditada no Bairro Ponta Aguda.

Kleinübing apresentou os galpões provisórios como solução. O grupo foi convidado a participar da reunião com os prefeitos. O auditório da secretaria ficou lotado.

Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11520.
Editoria: Política.
Jornalista: Giovana Pietrzacka (giovana@santa.com.br).