BENEDITO NOVO – Uma equipe de geólogos e geógrafos da Universidade Federal de Santa Catarina chega ao município a partir de segunda-feira para trabalhar nas áreas de risco. O objetivo é identificar as mudanças ocorridas na região depois das chuvas de novembro. A decisão foi divulgada ontem de manhã em reunião entre as defesas civis do Estado e do município e a comunidade.
As medidas de segurança, por enquanto, continuam as mesmas de 17 dias atrás, quando 36 famílias tiveram de deixar as casas nos arredores do Morro Samp, Centro. Em dias de sol, as pessoas podem ficar em casa, mas têm de sair à noite. Em dias de chuva, ninguém pode permanecer nos imóveis. Foi necessário desocupar a área porque o morro começou a deslizar e apresentou rachadura no topo. Com o sol dos últimos dias, a estrutura está estável.
Segundo o capitão Aldo Batista Neto, comandante do Corpo de Bombeiros da região, para os técnicos apresentarem um diagnóstico preciso, com respostas do que fazer, levará entre três e quatro meses com tempo estável, sem chuvas.
– O nosso maior problema é o tempo, pois nesta época temos as chuvas de verão. São pancadas fortes e rápidas, mas que podem prejudicar o trabalho – explicou.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11517.
Editoria: Geral.