Para o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Santa Catarina, João José dos Santos (foto), o processo de duplicação é "dinâmico", o que prejudica a elaboração de metas exatas para a conclusão das obras. Em entrevista ao Santa, ele fala sobre a novo prazo para conclusão da duplicação do trecho entre Navegentes e Indaial: 2011.
Jornal de Santa Catarina – O que levou o Dnit a anunciar a prorrogação do cronograma da duplicação da BR-470?
João José dos Santos –Nós chamamos de revisão de metas. Fazemos isso todo ano e, no final do ano passado, nos reunimos com o ministro dos Transportes e a Casa Civil e vimos que era preciso prorrogar essa meta para a BR-470. O problema é que, em se tratando de engenharia, é muito difícil ter uma meta exata.
Santa – Mas os atrasos nas etapas, tanto a do projeto executivo quanto dos estudos de impacto ambiental e viabilidade econômica, não poderiam ser previstos anteriormente? O adiamento da conclusão da obra foi inesperado para o Dnit?
Santos – O andamento de todo o processo, principalmente em se tratando das licitações, é muito dinâmico. Temos que seguir a lei, o que inclui atender aos recursos das empresas, e isso demanda necessidade de tempo. Se não atendermos à legislação e atropelarmos esses passos, vamos ter problemas no futuro, como embargos à obra.
Santa – A duplicação da rodovia, mesmo com os atrasos e a possibilidade de imprevistos, está assegurada?
Santos – O que é preciso ter em mente é que não somente a duplicação da BR-470, como a da BR-280 e outras rodovias do Estado, são demandas de 20, 30 anos. E agora, nesse governo, elas estão sendo atendidas. Então, por mais que saibamos que são obras muito aguardadas e importantes, é preciso segurar um pouco a ansiedade, não só nossa, mas de toda a população. A coisa está andando, a duplicação da BR-470 é uma obra garantida.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11540.
Editoria: Geral.