A comitiva catarinense que irá a Brasília para o encontro tem expectativa de discutir a reforma tributária e maior divisão dos recursos entre União, estados e municípios.
Cerca de 250 pessoas entre prefeitos, vices e vereadores serão liderados pelo presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt (PMDB).
Heiderscheidt se mostrou otimista e afirmou que alternativas precisam ser discutidas para a inclusão social e para a geração de oportunidades e empregos em contraponto à crise econômica.
Disse que, diferente de outras marchas dos prefeitos a Brasília que sempre tentavam reunir-se com o presidente, dessa vez é Lula quem irá discutir os compromissos.
O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, informou que o governo apresentará hoje um pacote de medidas que vai além da repactuação das dívidas. O governo vai propor também uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às prefeituras, no valor de R$ 980 milhões, a regularização fundiária na Amazônia Legal através de medida provisória, e um projeto de lei para obrigar prefeitos, governadores e o presidente da República a montarem gabinetes de transição.
Múcio qualificou as medidas de "PACzinho dos municípios", em uma referência ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 8342.
Editoria: Política.
Página: 6.
Jornalista: Ana Minosso.