A combinação de queda das receitas de impostos com o aumento das despesas, em velocidade ainda maior, fragilizou as contas públicas no primeiro bimestre do ano.
A economia que o governo federal faz para pagar as despesas com juros da dívida pública, o chamado superávit primário, caiu 85,1% nos dois primeiros meses de 2009. Um tombo de R$ 17,53 bilhões em relação ao superávit do primeiro bimestre de 2008. Segundo dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional, o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) registrou déficit primário de R$ 926 milhões no mês passado.
O resultado de fevereiro é a diferença entre uma receita líquida de R$ 37,410 bilhões e despesas de R$ 38,336 bilhões. Em fevereiro, o Tesouro Nacional teve um superávit de R$ 1,6 bilhão no mês. A Previdência, por outro lado, teve um déficit de R$ 2,6 bilhões. O Banco Central registrou superávit de R$ 27,6 milhões.
No primeiro bimestre, o governo registrou uma queda de 3,57% nas receitas líquidas em relação ao mesmo período de 2008, para R$ 89,8 bilhões.
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 8393.
Editoria: Economia.
Página: 13.