BRASÍLIA – Das 2.446 ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estão sendo monitoradas, 14% foram concluídas e 77% estão com execução adequada. De acordo com o sétimo balanço do PAC, divulgado ontem, 7% das obras exigem atenção e 2% estão em situação preocupante. Levando em consideração a execução orçamentária do programa, 15% das ações estão concluídas, o que corresponde a R$ 62,9 bilhões, 79% têm ritmo adequado, 4% merecem atenção e 2% estão em situação preocupante.
Durante o balanço, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, destacou os investimentos em combustíveis renováveis, que totalizaram R$ 7,3 bilhões, na conclusão de 56 usinas. Ela também ressaltou a conclusão de gasodutos no Rio de Janeiro e no Ceará. A ministra destacou que o PAC não é composto apenas por recursos do orçamento da União. Segundo ela, o setor privado e a parceria com estados e municípios é fundamental.
– O PAC tem uma estrutura de execução em que o financiamento ocupa o papel estratégico, pois torna possível que haja uma soma de esforços entre governo, estados, municípios e iniciativa privada – afirmou.
Dilma disse que o governo estuda criar uma empresa estatal para administrar a implementação do trem-bala que fará o percurso Rio de Janeiro – São Paulo – Campinas. A empresa se chamaria Empresa de Pesquisas Ferroviárias (EPF).
A apresentação do balanço do PAC ontem foi marcada por referências aos recentes ataques do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc a obras previstas no programa. Ao responder sobre as divergências no governo em relação ao prazo das obras, que dependem de licença ambiental, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que no governo é aplicado o método "Toyota", no qual todos os membros do governo fazem um pacto para a realização das ações. Segundo ela, o termo Toyota, usado pelo presidente Lula, significa todos os ministros em uma mesa, discutindo em conjunto e de forma integrada.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11644.
Editoria: Política.
Página: 5.