A prefeitura e Caixa Econômica Federal definiram ontem as empresas que construirão parte das moradias definitivas para os desabrigados da tragédia de novembro. Quatro empresas foram habilitadas: Sulbrasil e Piastra, de Blumenau, FMM, do Paraná, e Bairro Novo, de São Paulo. Elas serão responsáveis pela construção de 2 mil unidades habitacionais por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida. Seis empresas apresentaram propostas. Caso as desclassificadas não entrem com recurso, os projetos devem ser apresentados para análise da Caixa em 60 dias. O banco terá 45 dias para analisar. Se aprovadas, as obras devem iniciar em setembro.
Famílias com renda de até três salários mínimos, selecionadas por meio do Cadastro Único do Cidadão Atingido, terão prioridade no financiamento das casas. Os imóveis custarão R$ 41 mil (casa) e R$ 45 mil (apartamento). As moradias serão construídas nos bairros Itoupava Central, Fortaleza, Progresso, Tribess, Passo Manso, Itoupavazinha e Ponta Aguda. O déficit habitacional após a tragédia foi de 5 mil moradias. A intenção da prefeitura é fechar novos convênios com a Caixa Econômica, Cohab e instituições privadas para levantar o restante dos imóveis.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11666.
Editoria: Geral.
Página: 9.