O governo do Estado registrou, em junho, a maior arrecadação da história, R$ 980,4 milhões. A informação foi dada ontem pelo secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, durante palestra para uma plateia formada por auditores fiscais em Belo Horizonte.
O montante arrecadado no mês passado é 5,30% maior do que o total de maio (R$ 931,1 milhões) e 10,7% superior na comparação com junho de 2008. Apesar disso, o recolhimento do Imposto sobre Circulação de mercadorias e Serviços (ICMS), principal tributo de âmbito estadual, fechou em R$ 681,6 milhões, o que significa uma queda de 3,2% sobre maio.
Para o secretário Gavazzoni, o bom desempenho se deve principalmente à cobrança de valores em dívida ativa. Os 600 analistas da Fazenda têm ligado diretamente aos contribuintes, informando o débito e as alternativas de pagamento, que incluem descontos e parcelamentos.
– Ganham os contribuintes, limpando os seus nomes, e ganha o Estado, recuperando valores importantes em tempos de crise. A meta até dezembro é efetuar 150 mil contatos e recuperar R$ 420 milhões, metade à vista e metade parcelada – observa Gavazzoni.
No mês de maio, por exemplo, foram cobrados R$ 57,7 milhões, sendo R$ 23,3 milhões à vista, R$ 34,3 milhões parcelados e R$ 7,7 milhões pelo FundoSocial.
Com os valores recordes de junho, a arrecadação do Estado começa a esboçar uma recuperação depois de uma série de perdas que vem sendo registrada desde novembro do ano passado, resultado da crise econômica e das enchentes que assolaram o Vale do Itajaí.
Em relação ao projetado para o ano, o mês de maio foi o que ficou mais abaixo da meta, uma diferença de R$ 27
milhões.
Previsão de resultado ainda melhor em julho
Gavazzoni acredita que o desempenho de julho trará um novo recorde.
– Tenho recebido diariamente informações sobre as ações de fiscalização e cobrança, e muitos dos resultados aparecerão mais à frente – completa o secretário.
Arrecadação estadual mês a mês (anexo)
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 8498.
Editoria: Economia.
Página: 13.