período do ano anterior, correspondendo a 36,04% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Em 2008, essa relação havia sido de 36,99%. O estudo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Esta é a primeira queda de carga tributária do primeiro semestre desde 2003.
Apesar da redução, a arrecadação total (incluindo Estados e municípios) teve leve aumento nominal de R$ 3,12 bilhões (0,60%), tendo sido arrecadados R$ 519,24 bilhões de tributos, contra R$ 516,13 bilhões no primeiro semestre de 2008.
O estudo aponta que cada brasileiro pagou R$ 2.711,22 de tributos no primeiro semestre de 2009. De janeiro a junho de 2009, os tributos federais totalizaram R$ 350,11 bilhões (67,43%), os estaduais R$ 140,59 bilhões (27,08%) e os municipais R$ 28,55 bilhões (5,5%).
Cofins foi o que teve maior queda
Dentre esses, os que tiveram crescimento nominal foram o INSS (R$ 9,59 bilhões), FGTS (R$ 2,68 bilhões), Imposto de Importação (R$ 320 milhões), Imposto de Renda (R$ 150 milhões) e Fundaf (R$ 30 milhões).
Nominalmente, o tributo federal que apresentou maior queda foi a Cofins, com R$ 5,28 bilhões.
O presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, afirma que houve crescimento nominal da arrecadação porque somente a União promoveu medidas de desoneração tributária.
– Os Estados nada fizeram para auxiliar a sociedade no combate à crise.
As medidas tributárias de combate à crise resultaram numa queda nominal de arrecadação de R$ 7,92 bilhões (R$ 9,44 bilhões corrigidos pelo IPCA), sendo R$ 4,5 bilhões de IPI (R$ 5,38 bilhões corrigidos); R$ 1,03 bilhão (R$ 1,5 bilhão corrigidos) de IOF; e R$ 2,39 bilhões (R$ 2,5 bilhões corrigidos pelo IPCA) de CIDE.
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 8562.
Editoria: Economia.
Página: 15.