Para evitar que os projetos apresentados pela bancada do Estado no Congresso fossem abandonados por falta de dinheiro, o Fórum Parlamentar Catarinense decidiu, ontem, reapresentar 11 emendas ao Orçamento de 2011.
Dos R$ 321 milhões direcionados ao Estado pelos deputados no ano passado, apenas R$ 56,4 milhões foram empenhados pelo Planalto em 2010. O valor significa somente 17,5% dos recursos previstos para obras. Mas até terça-feira, somente R$ 342,5 mil haviam sido liberados.
– Esse valor já é um avanço, afinal, as verbas para emendas são o que sobra da possibilidade de Orçamento. Além disso, o empenho ocorre conforme a execução da obra – observa o deputado Cláudio Vignatti (PT), destacado pelos colegas para sistematizar as emendas coletivas da bancada catarinense.
A poucas horas de encerrar o prazo de apresentação das emendas em Brasília, deputados federais e senadores do Estado ainda discutiam quais propostas, em uma lista com 43 demandas, seriam avalizadas pela bancada. Sob o comando da deputada Angela Amin (PP), os parlamentares tentavam filtrar 18 indicações.
O governador eleito Raimundo Colombo, que durante a semana passou por Brasília para costurar as emendas de interesse da futura administração estadual, pediu aos catarinenses para que fossem priorizados projetos "estruturantes".
– Espero que o Colombo continue a liderar as negociações das emendas depois que assumir o governo. Não me lembro de ter visto o ex-governador Luiz Henrique (da Silveira) em algum dos encontros do fórum no Congresso – disse Angela.
Na reunião, os parlamentares haviam definido a inclusão de 16 emendas por consenso. Outras duas tiveram de ir à votação, mas foram aprovadas por larga maioria. saíram em defesa da senadora.
Emendas que morrem e que sobrevivem (anexo)
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 9001.
Editoria: Política.
Página: 6.
Jornalista: Fabiano Costa (fabiano.costa@diario.com.br).