Gestão eficiente

Mais iniciativas como o prêmioMunicípios que Fazem Render Mais, promovido por entidades empresariais da região Sul, deveriam ser realizadas. Não somente no formato de premiação, mas até em incentivos para prefeituras que demonstrassem mais eficiência na gestão pública. Boa parte do caminho já foi percorrido, como demonstram os pisos mínimos de investimentos em saúde e educação, os limites da Lei Fiscal, a necessidade de maior transparência na divulgação dos atos administrativos, em três exemplos, mas a estrada é longa. Embora as receitas das cidades tenham crescido muito, as demandas conseguem avançar em ritmo ainda mias veloz. Se a máquina se mantém pesada, comprometida com amarras do passado e sem capacidade de inovar na administração, o dinheiro fica ainda mais curto.

Cada vez mais há necessidade de gestão eficiente. Além do crescimento das demandas, o controle do uso da verba pública é maior, o que traz mais burocracia. Também é crescente o número de procedimentos a serem adotados na administração pública. Eficiência é enfrentar esses entraves e não ficar eternamente reclamando da burocracia. O voto não deixa de ser um instrumento importante para avaliar a eficiência da gestão pública. Mas se mais mecanismos forem adotados – desde que não impliquem mais uma amarra burocrática – a possibilidade de acompanhamento e correção de rumos é maior, se ter se esperar pelas eleições.

Veículo: Jornal A Notícia.
Editoria: Opinião.
Página: 3.