“A saúde é um dos problemas”

O prefeito de Capão Alto, Antônio Coelho Lopes Júnior (DEM), foi eleito, ontem, em Florianópolis, para a presidência da Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

Lopes Júnior, 44 anos, é nascido em Lages e tem formação técnica em agropecuária. O liberal foi vereador em Capão Alto e está no segundo mandato como prefeito.

À frente da Fecam, o novo presidente tem como meta fortalecer o movimento municipalista e focar em questões que considera prioritárias aos municípios, como o desenvolvimento de projetos de saúde e de saneamento básico.

Segundo ele, a federação terá, neste ano, um papel importante para ajudar o governo estadual, que assumiu em 1º de janeiro.

Qual será o foco de suas ações à frente da federação?

Antônio Coelho Lopes Júnior – O papel mais importante da Fecam neste ano será a transição de governo, tanto estadual quanto federal. Vamos trabalhar para ajudar nas ações que os novos governantes vão tomar com relação aos municípios. Já conversamos com o governador Raimundo Colombo e ele se mostrou muito aberto ao diálogo.

Qual o principal desafio do senhor na entidade?

Lopes Júnior – Temos de lutar para fortalecer o movimento municipalista. Precisamos mostrar e deixar claro que os municípios recebem cada vez mais atribuições sem os repasses adequados. Não estamos reclamando de receber os serviços, queremos apenas as condições justas.

Quais os principais problemas enfrentados pelos municípios atualmente?

Lopes Júnior – A saúde é um dos maiores problemas. Precisamos buscar o fortalecimento dos hospitais regionais e melhorar os recursos humanos, que ainda são muito precários. O segundo ponto é o saneamento básico. O terceiro é fazer contatos para tentar conciliar os trabalhos das secretarias regionais (da estrutura do governo do Estado) com as associações de municípios.

A questão da municipalização do ensino fundamental foi discutida pela Fecam no ano passado e deve voltar à pauta em 2011. Qual a opinião do senhor sobre este assunto?

Lopes Júnior – Vamos ter de nos adaptar e fazer as adequações necessárias, tanto com relação à estrutura das escolas quanto aos professores do Estado. Mas esta é uma questão que ainda precisa ser mais debatida com o governo.

Veículo: Jornal A Notícia.
Editoria: Política.
Página: 21.