Na Esplanada, o ministério mais prejudicado foi o das Cidades, que perdeu R$ 8,5 bilhões dos R$ 21,1 bilhões anteriormente programados. As pastas da Defesa e Educação também sofreram cortes agressivos, somando mais de R$ 10 bilhões. Ministérios de menor porte, mas cujas verbas geralmente são anabolizadas com emendas parlamentares, ficaram com menos da metade das verbas. No Turismo, 85% dos recursos foram contingenciados.
Redução também penaliza deputados e senadores
Embora restrita aos gastos do governo, a redução de despesas também penaliza deputados e senadores. As emendas, instrumento usado pelos congressistas para irrigar suas bases eleitorais com recursos da União, sofreram um corte de 72%.
A partir das diretrizes estabelecidas pela equipe econômica, cada ministério terá agora de se adequar ao novo orçamento. Ainda assim, o governo pretende anunciar nos próximos dias um reajuste no valor pago às famílias assistidas pelo Bolsa Família.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12153
Editoria: Política.
Página: 4.
Jornalista: Fábio Schaffner (fabio.schaffner@gruporbs.com.br).