A segunda fase, que começou paralelamente à primeira, inclui cadastro de novos desastres no banco de dados, formando um arquivo atualizado com dados pluviométricos, históricos e socioeconômicos.
– Essas ações não garantem que não ocorrerão mais desastres, mas reduzem os danos, como os que aconteceram em novembro de 2008 em Santa Catarina – explica Rafael Schadeck, coordenador de projetos do Ceped.
A terceira e última etapa é a que vai contar diretamente com a ação e colaboração das prefeituras, dos órgãos de Defesa Civil municipais e de organizações não-governamentais.
Será a vez de treinar e capacitar profissionais para aplicar o material desenvolvido na atuação direta à prevenção, no ensino para jovens em escolas públicas e privadas e nas ações municipais para controlar a ocupação em áreas de perigo.
– Trata-se de minimizar efeitos, diminuir danos materiais e humanos. O problema é a falta de política habitacional e a conscientização dos municípios, que devem agir na realocação de famílias atingidas e, principalmente, no controle de novas ocupações. Mas os municípios estão sobrecarregados e a divisão de responsabilidades entre prefeitura, governo estadual e federal é inversamente proporcional ao orçamento distribuído. É um problema – argumenta o major Márcio Luiz Alves, diretor da Defesa Civil estadual.
Prevenção de desastres (anexo).
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12145.
Editoria: Geral.
Página: 23.
Jornalista: Pedro Santos (pedro.santos@diario.com.br).