Alguns especialistas afirmam que nem sempre recorrer a outros mananciais é a alternativa mais barata. O técnico da Diretoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Estado, Guilherme Miranda, acredita que uma das maneiras de driblar a escassez é o armazenamento.
Ele explica que existe um ciclo hidrológico, o que significa que em períodos de chuvas como o verão é possível "guardar" água em barragens:
– Muitas vezes a captação não precisa sair de um novo manancial.
O engenheiro sanitarista Maurício Luiz Sens destaca que barragem pode ser uma alternativa cara.
– Perde-se em qualidade e é preciso investir mais em tratamento.
Para Sens, cada região tem alternativas viáveis economicamente. Em Balneário Camboriú e Camboriú existe a possibilidade de captar água em outros mananciais, pois há fontes próximas na região. Mas isso não significa que as cidades precisariam montar uma nova estação. A água poderia ser transportada e tratada em cada cidade.
– O Oeste é a região mais precária. Os rios são afastados uns dos outros e chove pouco. Lá é possível recorrer aos poços artesianos, mas eles também são caros, pois as profundidades cavadas para se encontrar água podem ultrapassar um quilômetro.
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 9117.
Editoria: Reportagem Especial.
Página: 4.
Jornalista: Marjorie Basso (marjorie.basso@diario.com.br).