A proposta de mudança na grade curricular do ensino médio gera dúvidas e opiniões divergentes entre especialistas. Para a diretora de qualidade da educação, Ilona Becskeházy, da Fundação Lemann, voltada à melhoria do ensino, a filosofia do projeto causa preocupações.
– Acredito que a flexibilização será para as pessoas pobres, já que os melhores colégios particulares ensinam tendo como parâmetro o vestibular. Então, as outras vão ensinar o quê?
O especialista em políticas públicas, Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas, avalia que adaptar o currículo ao gosto dos alunos é eficiente para aumentar o interesse deles. Porém, prevê um desafio logístico:
– Como garantir que o aluno encontrará vaga na escola que deseja?
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 9159.
Editoria: Geral.
Página: 26.
Jornalista: Julia Antunes (julia.antunes@diario.com.br).