A falha de transmissão dos sensores só deve ser corrigida com a troca do sistema de celular por um via satélite para envio de dados. De acordo com o coordenador técnico e meteorologista do Ceops, Dirceu Severo, o sistema foi instalado em 2009, numa parceria com o governo do Estado, que mantém financeiramente o projeto. Do orçamento inicial, ainda restam cerca de R$ 200 mil, que serão aplicados na compra dos novos equipamentos. O sistema de satélite precisa ser licitado e custará R$ 60 mil para a instalação, mais R$ 40 mil por ano de aluguel do satélite.
– Em caso de catástrofe, nenhum sistema de transmissão é infalível, mas esse é o mais viável – garante.
Além das 13 estações instaladas de Taió a Brusque, há outras três – em Botuverá, Barra do Prata e Mirim Doce – que não transmitem dados porque só funcionariam a satélite, devido à falta de sinal de celular. Os aparelhos registram as medições, mas a coleta é feita manualmente.
Em Blumenau, nove estações foram implantadas para monitorar o volume de chuva, velocidade dos ventos, umidade, temperatura e nível dos ribeirões. Mas apenas as unidades da Itoupava Central, do Garcia e do Ribeirão Itoupava enviam os dados regularmente.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12311.
Editoria: Geral.
Página: 14.