BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff disse ontem, durante a abertura do seminário Gestão de Compras Governamentais – a Experiência da Educação, que o aprimoramento da gestão na área de saúde não irá garantir a melhoria da qualidade dos serviços. Segundo ela, é necessária também a aplicação de mais recursos no setor. A presidente, no entanto, evitou falar sobre a criação de um novo imposto para financiar a área.
– Acho que a opinião pública tem que entender, o Congresso tem que fazê-la entender, abrir a discussão, o que não é possível é ter saúde de mais qualidade sem mais dinheiro per capita e isso é uma obrigação minha explicar, não posso fazer demagogia com a população brasileira, e por isso a discussão tem que ser aberta e todo mundo participar.
Questionada se ela vetaria a regulamentação da Emenda 29 caso a aprovação no Congresso inclua um novo imposto, Dilma disse que precisaria estudar a situação:
– Eu teria que ver que imposto é, dependendo do que se trata. Não posso te responder teoricamente.
Ao ouvir a sugestão de aprovação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), a presidente considerou que o valor não seria o suficiente:
– A CSS é 0,01% e é muito pouco, somente este ano nós aumentamos em R$ 10 bilhões o gasto na saúde.
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12323.
Editoria: Política.
Página: 8.