O investimento em obras de prevenção precisa ocorrer, sim. Mas deve ser integrado entre os municípios da Bacia do Itajaí. Não adianta pensar em soluções isoladas, porque a repercussão para os outros municípios da bacia podem ser piores. E é preciso entender que as obras são ações que levam muito tempo para serem aplicadas. Agora está se discutindo mais a importância da prevenção aos desastres. As coisas não têm a celeridade que deveriam, mas o grande ponto positivo é que se pensou no alerta, na prevenção à vida, como prioridade. Com os sistemas de alerta em operação, as pessoas, pelo menos, têm tempo de sair de casa. A perda material é reduzida e a vida é protegida. O monitoramento preciso é importante e a estruturação da Defesa Civil é ainda mais estratégica, porque é capaz de planejar as ações no momento do desastre. Prevenir a cheia é difícil. Pode-se apenas minimizar os impactos. A grande lição que esta enchente nos ensinou é saber alertar a população.
Confira em anexo o que mudou desde a enchente.
Data: 9 de março de 2012
Veículo: Jornal de Santa Catarina
Edição: 12473
Editoria: Geral
Página: 12
Autora: Maria Izabel Pinheiro Sandri