Apesar da possibilidade de perda com a Resolução 72, Colombo descartou a ideia de reavaliar a estrutura das secretarias regionais. Afirmou que elas receberão novas atribuições, como a gestão da merenda escolar em 2013, que deixará de ser terceirizada.
O secretário da Casa Civil, Derly Anunciação, admitiu que as ações anunciadas não seriam suficientes para suprir as perdas causadas pela Resolução 72 caso a previsão de queda de R$ 1 bilhão na arrecadação se confirme, mas disse que o governo não está trabalhando com esta projeção.
Colombo disse que, desde que foram iniciadas as negociações em Brasília, ele começou a conversar com as empresas envolvidas e que a expectativa é de que a maioria permaneça no Estado. Colombo anunciou que fará uma reunião dia 9 de maio com prefeitos e empresários para tratar do assunto.
– Vamos reunir todos os setores envolvidos e vamos fazer um trabalho de superação dessas dificuldades. Nós temos cinco portos, são ágeis, são modernos. Todo mundo tem que abrir mão de um pouquinho – disse o governador.
Criação do Fundo de Miséria deve atrasar
Outra medida do Executivo que poderá ser afetada pelos efeitos da Resolução é a criação do Fundo de Miséria. Colombo disse que o governo está avaliando os impactos da possível perda de arrecadação, mas que a questão social continua como uma prioridade.
– Estão paralisadas porque com o efeito da Resolução 72 a gente ainda não sabe qual é o impacto, então ninguém vai poder abrir mão de receita se não sabe qual a receita – disse.
Data: 27 de abril de 2012
Veículo: Jornal de Santa Catarina
Edição: 12515
Editoria: Política
Página: 4
