Prefeito debate em Brasília quadro de Blumenau

BLUMENAU – O prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, participa hoje, em Brasília, de uma reunião com a diretora Nacional do Programa de Imunização, Carla Domingues e com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa da Silva. Na ocasião, Kleinübing irá apresentar um quadro detalhado da situação de Blumenau, referente ao vírus H1N1. O encontro entre eles está marcado para acontecer às 11h.

O objetivo é obter a garantia de que não faltarão medicamentos de combate à gripe na região. Além disso, serão discutidas outras medidas de prevenção à doença e também ações futuras.

Paralelo a isso, na manhã de ontem, representantes do governo municipal, em especial da Secretaria de Saúde, se reuniram para discutir os rumos a serem tomados para prevenir o alastramento do gripe A em Blumenau. O foco foi a disseminação das orientações de prevenção, sobretudo no que diz respeito a higiene.

Estado reforça importância de medidas preventivas, como lavar as mãos

Ontem, um homem de 50 anos, que estava internado na UTI do Hospital Santo Antônio, não resistiu aos sintomas da doença e morreu. Esta é a sétima morte pela doença na cidade nos últimos 35 dias. Mais duas mortes registradas esta semana aguardam o resultado dos exames para confirmar ou não a suspeita de terem ocorrido devido a gripe A.

Em Santa Catarina, segundo o último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado às 17h de ontem, eram 365 casos da doença e 33 mortes. A região onde há mais registros de mortes por gripe A é o Vale do Itajaí, onde Blumenau lidera com sete mortes.

Este é o segundo maior número de mortes já registrado no Estado. O último foi em 2009, quando houve a pandemia mundial. Naquele ano, 144 pessoas perderam a vida em SC e 3.029 ficaram doentes.

O diretor da Dive, Fábio Gaudenzi, explica que o aumento de casos registrados neste ano estão relacionados com o aumento de pessoas sensíveis ao vírus. Segundo ele, depois do surto em 2009, houve uma ampla campanha de vacinação que atingiu quase a metade da população. Passados dois anos, a proteção diminuiu.

– A gente sempre fica alerta e não preocupado, porque é um fenômeno que acontece todos os anos – observa.

Para evitar novos casos, ele considera fundamental as medidas preventivas, como lavar as mãos frequentemente.

Saiba mais (anexo).

Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12563.
Editoria: Geral.
Página: 11.