Excesso de obras do PAC não gera desinteresse pela BR-470

Presidente da Associação Catarinense de Empreiteiros de Obras Públicas, Wagner Barbosa explica que, para uma obra como a duplicação da BR-470, empresas maiores são as mais indicadas, o que cria um dilema: as de grande porte são de outros estados e têm custo elevado para se estabelecer aqui, e as catarinenses, a maioria menores, nem sempre têm estrutura para bancar os trabalhos.

Desde agosto, o Dnit lançou 10 editais em Santa Catarina pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). Somente o lote 4 da BR-470 permanece indefinido. Na BR-280, a duplicação entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul está dividida em três lotes. Dois deles foram licitados já na primeira sessão. Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) do Rio de Janeiro, Eduardo Fiuza, acredita que a grande oferta de obras não afetou a licitação da rodovia, mesmo para pequenas empresas, que podem se consorciar para executar os trabalhos. Como a duplicação da BR-470 está no PAC, o Dnit garante esgotar todas as possibilidades do atual edital publicado. Por meio da assessoria, o diretor executivo, Tarcísio Freitas, garantiu que o RDC tem tido resultado no país e que o tempo de contratação foi reduzido de 285 dias para 79 dias em média.

Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 12775.
Editoria: Geral.
Página: 12.