Queremos aumentar as metas em 50%”

A secretária de Estado da Saúde afirma que não há garantia de que as medidas previstas pelo governo serão suficientes para acabar com o drama de pacientes que precisam encarar horas de estrada, muitas vezes em viagens noturnas, para receber tratamento médico em outros municípios.

Diário Catarinense – A ambulancioterapia vai acabar?

Tânia Eberhardt – Não sei, talvez possa. Vou poder dizer em seis meses, quando haverá tempo hábil para fazer uma avaliação. Acreditamos que possa diminuir bastante.

DC – Qual a origem da contribuição de R$ 0,30 por habitante?

Tânia – Meses atrás os municípios decidiram que o Estado deveria contribuir com R$ 0,30.

DC – Qual a finalidade dos recursos a serem anunciados?

Tânia – Serão usados para contratar profissionais e consultas em clínicas locais, evitando o deslocamento longo de pacientes.

DC- A senhora pode dar um exemplo prático da finalidade da central de regulação que será criada?

Tânia – Às vezes o paciente fica muito tempo internado em hospital referência. Ele pode ser levado para um de menor complexidade, continuar o tratamento e liberar o leito no hospital de referência.

DC – O plano termina aqui ou há mais etapas?

Tânia – Queremos aumentar as metas dos hospitais em 50% em meio ano.

Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Editoria: Geral.