FLORIANÓPOLIS – Lideranças empresariais e políticas do Sul do país querem as ferrovias Norte-Sul, Litorânea e da Integração operando em sete anos. O tema foi debatido no Seminário Sul Brasileiro de Ferrovias, realizado na Capital catarinense ontem. O resultado do encontro é um documento sobre a necessidade das ferrovias, que será enviado ao governo federal.
Segundo o cronograma elaborado no seminário, seriam necessários dois anos para a conclusão dos estudos técnicos e realização de licitações para as novas concessões. Os outros cinco são estimados para a construção das linhas e preparação para operação.
Para o Vale do Itajaí, a ferrovia mais importante é a da Integração, que ligará o Oeste ao Litoral catarinense, podendo passar pela região. O trajeto, porém, ainda não foi definido e a licitação para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental e do projeto básico foi suspensa.
A ferrovia Norte-Sul fará conexão entre Mairinque (SP) e Rio Grande (RS) e Uruguaiana (RS), enquanto a Litorânea deve cortar toda a costa de SC.
O QUE FICOU PENDENTE |
Principais pontos do documento que será enviado ao governo federal: |
– Continuar o debate sobre as ferrovias e buscar informações para subsidiar o estudo de traçado |
– A Câmara de Agroindústria da Fiesc vai informar a demanda do setor |
– Apoiar o novo modelo ferroviário brasileiro |
– Eleger a ferrovia Norte-Sul como prioritária |
– Não há consenso sobre o traçado da Ferrovia da Integração, estratégica para SC |
– Marcar audiência com o ministro do TCU e legitimar o estudo da Ferrovia da Integração |
– Estipular o prazo de sete anos para as ferrovias entrarem em funcionamento |