Ziulkoski entrega à Dilma pauta da Marcha e destaca aumento no FPM e a nova lei do ISS

A Carta da XVII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios e a Pauta de Municipalista foram entregues à presidente da República, Dilma Rousseff, no último dia do encontro, 15 de maio. Dilma recebeu o líder do movimento, Paulo Ziulkoski, e representantes regionais no Palácio do Planalto.

Acompanharam Ziulkoski, os representantes: do Sul, presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP); Luiz Sorvos; do Centro-oeste, presidente da Federação Goiânia dos Municípios (FGM); Divino Alexandre; do Nordeste, o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) Benes Leocádio, e da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Jorge Dantas, pelo Norte a presidente da Associação Rondoniense de Municípios (Arom), Sonia Cordeiro.

Além da presidente Dilma, estavam na reunião os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Aloísio Mercadante. De acordo com Ziulkoski, os principais itens da Pauta Municipalista foram apresentados na reunião. Com ênfase para duas questões: a necessidade de uma Lei Complementar para regular o novo Imposto Sobre Serviços (ISS) e a elevação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2%.

Segmento para as negociações

Em relação ao ISS, por determinação da presidente Dilma, "Mantega se encarregou de estudar com mais profundidade", contou Paulo Ziulkoski. Sobre o FPM, "fizemos uma avaliação bastante grande com toda a conjuntura".

Estes dois temas compõem a pauta prioritária da XVII Marcha, formada por outros quatro itens: Encontro de Contas de débitos previdenciários; apreciação de liminar dos royalties de petróleo; que as desonerações do governo não impactem os cofres municipais; e os pisos salariais de diversas categorias.

Foi marcada uma reunião para a próxima terça-feira, 20 de maio, às 10 horas, entre o presidente Ziulkoski e o ministro Guido Mantega para dar continuidade às negociações. "Até para o governo avaliar melhor as duas postulações. Tudo foi francamente colocado. Vamos tentar bater o martelo".

Não houve por parte do governo nenhuma posição de veto às propostas apresentadas.

Site: Confederação Nacional de Municípios (CNM).