Uma comitiva de prefeitos da região esteve na superintendência do Dnit em Santa Catarina na última terça-feira (04) para cobrar uma maior celeridade nas obras de duplicação da BR-470. A reunião, solicitada pela Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), buscou informações sobre as desapropriações e obras de acessos às cidades. O superintendente Vissilar Pretto recebeu os prefeitos das três cidades diretamente afetadas pela BR-470, Celso Zuchi (Gaspar), Napoleão Bernardes (Blumenau) e Sérgio Almir dos Santos (Indaial), que também preside a Ammvi, secretários municipais, deputados, assessores entre outras lideranças.
Os três prefeitos revelaram preocupação com o ritmo das obras nos lotes 3 e 4, emperradas por causa das desapropriações. "Nos lotes 1 e 2, o ritmo está bem melhor porque há poucas edificações nas margens da rodovia. Com isso, os proprietários de terrenos permitiram a entrada das máquinas antes da conclusão dos processos de desapropriações. Já nos lotes 3 e 4, principalmente em Blumenau e Indaial, o cenário é outro. São muitas edificações e máquinas por ali só quando o processo judicial estiver resolvido", comentou o prefeito de Indaial.
Outra preocupação foi com os acessos aos municípios. Foram levantados dois pontos: o acesso a Gaspar pela futura Ponte do Vale e o trevo de Pomerode, que passou a receber um fluxo maior de veículos desde agosto, quando a Ponte do Badenfurt foi aberta em Blumenau.
"Solicitamos uma audiência pública para tratar da rotatória onde sairá a Ponte do Vale. Queremos ter o projeto do Dnit para apresentá-lo à sociedade", afirmou o prefeito de Gaspar. O Dnit respondeu propondo que Zuchi converse com o engenheiro do órgão no Vale do Itajaí, Eliphas Levi, para discutir o assunto. Quanto ao trevo de Pomerode, o Dnit se comprometeu em buscar uma solução. "Cobramos do Dnit uma grande audiência para apresentação de todo o projeto executivo, em detalhes, no começo do próximo ano. A região precisa ter acesso a essas informações", completou Santos.
Um pedido da Ammvi que não foi aceito era o de priorizar os viadutos. Técnicos do órgão informaram que não é possível e as obras de duplicação precisarão seguir a proposta já feita. Quanto às desapropriações, o Dnit confirmou a primeira audiência judicial em fevereiro. "Foi uma excelente oportunidade de expormos às lideranças como estão se desenvolvendo as obras de duplicação. Explicamos sobre o processo moroso que enfrentamos no que se refere às desapropriações", finalizou Pretto.
Veículo: Jornal Metas.
Edição: 1148.
Editoria: Geral.
Página: A10.
Jornalista: Giovani Ramos (jornaismo1@jornalmetas.com.br).