Durante a programação do segundo dia da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, nesta quarta-feira (23), mais quatro pré-candidatos à presidência da República manifestaram suas ideias e opiniões aos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e demais agentes públicos que lotaram o auditório.
Primeiro presidenciável a participar do painel, Jair Bolsonaro (PSL), retomou, diversas vezes durante o debate, questões de segurança pública, previdência, repasse de recursos aos Entes locais e a relação com o Ministério Público. Ele também descartou aumentar a carga tributária. Para o deputado federal, a solução é “extinguir o Ministério das Cidades para o dinheiro ir direto ao Município”.
O presidenciável Guilherme Afif Domingos (PSD) falou da desconexão entre Nação e Estado e a necessidade de mudança de gestão para retornar poder para a base. “Temos de ser regionalizados. O povo quer Estado forte para atendê-los na saúde, educação e segurança pública”, afirmou.
Geraldo Alckmin foi o terceiro candidato a subir no palco principal. Durante sua participação, ele enfatizou que uma das primeiras tarefas deve ser a união do Brasil para que o país cresça e, para isso, é necessário um trabalho conjunto entre União, Estados e Municípios. Ele defendeu ainda que se deve “dar liberdade para os municípios aplicarem os recursos”.
O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentou um discurso baseado em números e projeções da economia para tratar dos compromissos do presidente com a gestão local. Em seu projeto, terão destaque a previdência, a assistência social e a educação básica. Defendeu ainda a manutenção de um diálogo transparente. “O governo deve tomar decisões baseadas nas demandas dos municípios”, disse.
A XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios termina na quinta-feira, 24, com a leitura da Carta da Marcha.
Michele Prada, Ascom AMMVI.