A Secretaria da Educação realizou na terça-feira (28) formação para cerca de 120 monitores da educação especial. São profissionais que trabalham no apoio direto com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), altas habilidades e superdotação.
A formação foi realizada em dois períodos no auditório do Instituto Federal Catarinense (IFC). Participaram as profissionais do Núcleo de Apoio Multiprofissional a Educação Inclusiva (Namei), formado pela psicóloga Jaqueline Bulin Vieira, além da fonoaudióloga Paola Baron e da neuropsicopedagoga Elisete Corrêa Martins.
Conforme explica Jaqueline, a iniciativa faz parte da proposta de formação continuada, que tem calendário estabelecido com reuniões a cada dois meses. O objetivo é qualificar cada vez mais a atuação dos profissionais. A formação teve como tema aspectos éticos e práticos da atuação do monitor escolar. “Ela foi voltada para gente mediar esse trabalho e dar esse apoio com qualidade técnica, com orientações atualizadas e, principalmente, com competência e ética”, comenta.
Segundo Jaqueline, houve avanços significativos em relação ao público da educação especial, sobretudo no que tange a acessibilidade e ao processo de inclusão arquitetônica e ambiental, mas o desafio ainda é uma mudança de concepção quanto ao público-alvo. “É preciso trabalhar muito mais a perspectiva de superação de resiliência. Isso que a gente vem construindo com eles. O olhar para as crianças. O trabalho tem que ser motivador, promover o desenvolvimento e as habilidades. Temos certeza de que essa mudança de concepção afeta estudantes e cria um cenário muito mais enriquecedor e de possibilidades”, finaliza.
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