A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) solicita atenção dos pecuaristas para focos de raiva em bovinos nas cidades do Médio Vale do Itajaí e recomenda trabalhos de prevenção. A raiva não tem cura e, por enquanto, a vacinação sistemática é a principal forma de controle da doença.
Outra orientação emitida é comunicar a Cidasc sempre que o pecuarista perceber animais sendo mordidos por morcegos na propriedade. A Companhia atua no controle da população do morcego transmissor, captura em locais estratégicos alguns espécimes e aplica a pasta vampiricida. Quando há a confirmação do caso, os donos dos animais são notificados e as pessoas que tiveram contato com o animal recebem tratamento pós-exposição.
A raiva é uma doença viral neurológica aguda altamente fatal e pode atingir todos os mamíferos, até mesmo o ser humano. Sua transmissão ocorre, principalmente, pelos morcegos hematófagos, aqueles cuja fonte de alimento é sangue. Cães e gatos, se estiverem contaminados, também podem transmitir a doença para os humanos através de mordedura. Desde o momento da transmissão, os primeiros sintomas podem levar dias ou meses para se manifestarem, mas, a partir do seu aparecimento, leva rapidamente o animal à morte.
Conforme a assessora de Saneamento e Meio Ambiente da AMMVI, Simone Gomes Traleski, mesmo não sendo obrigatória, a vacinação é a principal forme de prevenção da raiva. “A imunidade do rebanho é imprescindível para a proteção de todos e para evitar que se torne um surto na região, que coloca as pessoas em risco e prejudica a economia do setor”, explica Simone.
Mais informações, entrar em contato com a Cidasc.
Ascom AMMVI.