Timbó foi um dos três municípios catarinenses selecionados pelo Edital de Modernização dos Museus 2008 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que prevê apoio financeiro a projetos que beneficiam museus de todo o País. Dos 27 projetos que participaram da seleção do Edital, somente três cidades catarinenses foram contempladas – Timbó, Jaraguá do Sul e Criciúma – e vão receber mais de R$ 200 mil em verbas para aplicarem em seus museus.
Os 125 mil reais solicitados pelo município de Timbó serão repassados ao Museu da Música. Com esse recurso, a presidente da Fundação Cultural de Timbó, Ivone Gumz, espera modernizar e dinamizar o local. Além de acervo museológico, a intenção é comprar equipamentos de informática para digitalização e catalogação das peças, instalação de instrumentos de segurança, reformular a iluminação e criar panfletos para divulgação.
Ivone ressalta que o Museu da Música de Timbó é o único desse porte no Brasil. Além de instrumentos musicais com cinco séculos, há partituras e documentos relacionados à música. São mais de mil peças.
Já o município de Jaraguá do Sul vai receber R$ 28.875,14 e dar como contrapartida R$ 9.222,25. A verba será destinada ao sistema de segurança do Museu Histórico Municipal Emílio da Silva. Em Criciúma, o total aprovado de R$ 58.922,00 será destinado ao Museu Universitário do Extremo-sul Catarinense (Muesc), da Fundação Educacional de Criciúma.
Os proponentes dos projetos escolhidos devem enviar, no prazo máximo de dez dias, a documentação prevista no Edital sob pena de desclassificação. Também foi criada uma lista reserva com 11 projetos – nenhum de Santa Catarina – para o caso de desistência ou de impedimento legal de alguma instituição contemplada para formalizar convênio
Seleção dos Projetos
Os projetos foram selecionados por uma Comissão Especial de Avaliação, formada por museólogos e profissionais do setor, reunida entre os dias 24 e 28 de março, em Brasília. Dentre outros critérios, os membros da comissão consideraram clareza da justificativa e coerência do projeto; razoabilidade dos custos; impacto institucional; impacto sociocultural, inclusive quanto à geração de emprego e renda; descentralização dos recursos, considerando a diversidade regional do país; adesão da instituição no Cadastro Nacional Museus; e capacidade de multiplicar experiências.
Fonte: Ascom AMMVI com informações da Assessoria de Imprensa de Timbó