Está chegando ao fim o prazo para os criadores de bovinos de o município colocar brincos de identificação em seus animais, independente de raça ou idade. Até o final de julho já tinham sido brincados 4.279 animais, ou seja, 85,5% do total de animais registrados em Timbó. Segundo os integrantes do escritório da Cidasc no município ainda faltam aproximadamente 600 animais para serem identificados com o brinco.
Os integrantes da Cidasc informam que os kits contendo brincos, alicates aplicadores e formulários, para a primeira brincagem, serão fornecidos de graça pelo escritório da Cidasc, de acordo com a quantidade de animais existentes nas propriedades. "O produtor será responsável pela colocação dos brincos. Depois disso, feita a brincagem e o cadastramento dos animais no sistema, as informações estarão à disposição dos órgãos competentes de todo o pais", explicam os responsáveis do escritório da Cidasc.
A exigência da brincagem nos animais foi imposta pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Como o Estado de Santa Catarina é considerado área livre de febre Aftosa sem vacinação, a colocação dos brincos servirá para que a Cidasc, frigoríficos e os próprios produtores tenham conhecimento de toda a trajetória de vida de seus animais e dos que virem a comprar.
Os brincos que estarão sendo colocados nos bovinos são de dois tipos. Na orelha direita, um brinco amarelo, no qual consta um código de barras, e na orelha esquerda um brinco verde, menor, redondo e fixo, contendo a mesma numeração e com o símbolo de Santa Catarina. Nos casos de perda e morte do animal, os pecuaristas deverão procurar o escritório da Cidasc para dar baixa na numeração deste animal. Se os brincos forem roubados, os produtores devem também procurar a Cidasc e registrar um boletim de ocorrência, pois esses identificadores poderão ser usados por animais clandestinos.
Os integrantes da Cidasc alertam que é de extrema importância esta adequação para que o Estado continue sendo considerado zona livre de febre aftosa e permaneça exportando a carne, já que a exportação de aves, suínos e bovinos movimenta a economia catarinense. Quem não aceitar brincar seu rebanho pode sofrer conseqüências. Depois de expirar o prazo para a colocação, as propriedades poderão ser fiscalizadas. Se não estiverem adequadas, serão interditadas e o gado será sacrificado.
Para a implantação do Projeto de Identificação de Bovinos e Búfalos, a Cidasc está contando com a parceria de várias instituições e com a iniciativa privada. "Qualquer dúvida em relação à aplicação dos brincos, os pecuaristas devem procurar o escritório da Cidasc. Os brincos não podem ser comprados em agropecuárias; eles serão fornecidos pela Cidasc", finalizam os responsáveis.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Timbó