Foi assinada ontem no gabinete do prefeito de Indaial, Olímpio José Tomio, a assinatura da ordem de serviço para a recuperação do antigo lixão da Mulde.
Será gastos R$ 240 mil para criar no local lagoas de tratamento para a saída do chorume, valas de saídas de gás.
Em 2003, através de um ajuste de conduta o município passou a fazer parte do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí e depositar o lixo da cidade no aterro sanitário de Timbó, dentro de todas as normas da Fatma e sem a degradação do meio ambiente.
O lixão da Mulde foi usado por mais de 20 anos como depósito de lixo hospitalar, orgânico e industrial.
“Aquilo não era um problema, era um problemão”, revelou Tomio. “Estamos pagando uma divida social. Quando assumimos em 2001 nos enquadramos dentro das exigências ambientais e hoje estamos recuperando a área degradada”.
O lixão era um problema histórico-social, mais de 20 famílias sobreviviam do lixo, catavam objetos em condições insalubres.
Quando o local foi interditado, a prefeitura criou a Apri (Associação Participativa Recicle Indaial). As 20 famílias hoje integram a entidade e reciclam o lixo num galpão lugado para a prefeitura. Vale lembrar que a sede própria esta em fase de construção.
De acordo com o secretario da Secretaria de Saneamento Ambiental (Sesan), Alberto Sell, foi criado um processo de geração de emprego e renda.
“Hoje os trabalhadores ganham cerca de R$ 1,2 mil por mês na associação”, comemorou Sell. “Não foi bom apenas para o meio ambiente. Com este projeto possibilitamos a inclusão social pela geração de trabalho e renda, pesquisando soluções para o lixo industrial e urbano e suas possíveis destinações”.
A idéia é que o local seja aproveitado para educação ambiental de alunos de Indaial.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Indaial