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BLUMENAU – As luzes se apagam e a escuridão, acompanhada do som de relâmpagos e trovões, remete à agonia vivida pela cidade durante as enchentes de 1983 e 1984. É o início da apresentação que lembra os 25 anos da maior festa do chope da América Latina. Com muita emoção da platéia, a solenidade de abertura da Oktoberfest levou ontem à noite uma multidão para o Setor 2 do Parque Vila Germânica. Em seguida, o prefeito João Paulo Kleinübing, o governador em exercício no Estado, Leonel Pavan, e o secretário de Turismo de Blumenau, Norberto Mette, fizeram a sangria do primeiro barril de chope e brindaram o primeiro dos 18 dias de festa.

– Hoje celebramos a alegria da cidade que soube superar seus desafios com alegria, força e trabalho – comemorou o prefeito, durante o discurso.

Um dos momentos mais aplaudidos pelo público durante a apresentação, foi quando uma menina que trajava roupa típica estendeu a bandeira de Blumenau do alto de uma canoa levantada por bailarinos. As coreografias dos alunos do curso de Educação Física da Furb, do Grupo de Patinação Artística da Fundação Indaialense de Cultura e do Programa Dança nos Bairros da Fundação Pró-Família encantaram o público, que disputou os espaços atrás da corda de isolamento para assistir a cada passo. Entidades que prestaram trabalhos relevantes na reconstrução da cidade durante o período das enchentes foram homenageadas, como a 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, a Polícia Militar de Santa Catarina, o 3º Batalhão de Bombeiros Militar de Blumenau e o Clube de Radioamadores de Blumenau.

– A avaliação positiva começa pelo desfile na Rua XV. Acredito que tivemos um recorde de público. Estimo em 25 mil pessoas. Isso me deixa ainda mais otimista. Teremos a melhor de todas as festas – conclui o secretário Norberto Mette.

Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11439.
Editoria: Geral.
Jornalista: Magali Moser (magali.moser@santa.com.br).